Quando pensa em “tecnologias disruptivas”, pode imaginar títulos de ficção científica, anúncios chamativos ou muita propaganda. Mas a verdadeira disrupção não tem a ver com brilho — tem a ver com fundamentos: resolver grandes problemas de uma forma que altere o funcionamento de sistemas inteiros.
Por isso, a primeira tarefa é focarmo-nos no que importa — que tecnologias são mais do que brinquedos, quais são facilitadoras de uma transformação real.
Quando as pessoas falam sobre IA e automação, geralmente vão diretamente aos títulos alarmistas:
“A IA vai roubar empregos!”
“Tudo será automatizado!”
“Os robôs estão a vir para nos substituir!”
Quando se fala em adotar novas tecnologias disruptivas — IA, automação, IoT, computação de bordo, até mesmo as fases iniciais da computação quântica — a conversa soa geralmente futurista e entusiasmante. Mas por detrás de todas as manchetes chamativas e slogans de inovação, existe uma verdade muito prática e pouco glamorosa:
A sua tecnologia é tão forte quanto a base que a sustenta.
Quando as organizações falam sobre a adoção de novas tecnologias, o foco está quase sempre na oportunidade:
processos mais rápidos, mais automatização, melhores decisões, novos produtos, margens mais elevadas, melhor experiência do cliente.
A maioria das conversas sobre inovação soa igual:
"É preciso pensar no futuro."
"É preciso adotar novas tecnologias."
"É preciso reinventar-se antes que alguém o faça."